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domingo, 10 de janeiro de 2016

Aonde Está o Amor!


Esses dias presenciei uma cena que me fez refletir um pouco em como nós temos a capacidade arbitraria de julgar e condenar ao próximo sem realmente sabermos o que leva a pessoa a ter uma certa atitude ou ficar em uma determinada situação.


Acabará eu de adentrar num banheiro público numa das estações de metrô aqui de São Paulo, e eis que havia um morador de rua ali já saindo, o mesmo saiu e rapidamente a pessoa responsável pela limpeza e higienização do local começou imediatamente o processo de limpeza, pois ficou um cheiro extremamente forte no local, porém está pessoa começou a maldizer sobre a situação do morador, logo proferindo que não sabia como uma pessoa podia viver assim, que não fazia nada para sair daquela situação e que era apenas um vagabundo qualquer.

Só observei a situação e comecei a esboçar esses pensamentos de reflexão, não apenas sobre a situação do pobre morador de rua, mas ampliando essa vertente de condenarmos aos outros sem sabermos o que acontece em suas vidas ou como acabaram em uma situação que a nosso modo de ver é pejorativa ou deplorável.

Nós, e falo nós pois eu me incluo nisso, sempre temos a mania de julgar e criticar os outros ao invés de nos colocarmos no lugar do próximo, do que tentarmos enxergar as dificuldades de cada um e oferecer nosso apoio a nossa ajuda. E tudo que as vezes a pessoa precisa é de um apoio, uma palavra amiga ou um simples abraço e quando não recebe isso acaba se afundando mais em seus problemas.

Cada um sabe de sua situação e de seus problemas e não existem quem posso resolver isso por você, mas existe quem possa apoia-lo e que possa demonstrar que está junto e que não importa o que aconteça isso vai passar. Voltando ao caso do morador de rua, não sabemos o que levou ele a se tornar o que é hoje, drogas, desemprego, abandono familiar, uma decepção ou depressão, enfim não sabemos, entretanto se todas as pessoas que lhe eram próximas lhe viraram as costas como ele se vê diante da vida?

E como tentar mudar se ninguém lhe estender a mão, claro existem lugares que oferecem ajuda e pessoas realmente dispostas ajudar e isso é importante, mas num contexto diferente ao de um morador de rua, nem sempre tem um lugar para se buscar ajuda, muitas vezes a ajuda que deveria vir de casa, dos amigos é aquela que falta, é aquela que critica, que julga, que condena, que afasta e terminar por piorar a vida de uma pessoa.


Creio que só precisamos de um pouco mais de compaixão, de paciência em entender, em se colocar no lugar do próximo, de ouvir e pensar antes de qualquer coisa, somos humanos e precisamos agir como tal. Mais amor por favor! 

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